Desafios das mulheres como cabeças de listas partidárias
Os processos eleitorais não são neutros em termos de gênero. Pelo contrário, na concepção e aplicação de sistemas e quadros normativos eleitorais, confluem preconceitos e desigualdades de gênero, produto da estrutura patriarcal do poder, que limitam o pleno exercício dos direitos políticos das mulheres e grupos tradicionalmente marginalizados.Para as candidatas, esses preconceitos podem se manifestar como obstáculos que as desencorajam a participar de processos eleitorais, dificultando e reduzindo suas possibilidades de serem eleitas, afetando o caráter plural, inclusivo e representativo que as democracias devem aspirar.Vários dos principais obstáculos são articulados em torno dos sistemas eleitorais, dos regulamentos para o financiamento das campanhas políticas e do papel dos partidos políticos, na promoção das candidaturas das mulheres. É possível abordar esses obstáculos através de medidas e ações concretas destinadas a estabelecer condições equitativas para a participação eleitoral das mulheres.Nesse sentido, o papel das legisladoras e dos legisladores é fundamental, pois podem promover as reformas eleitorais necessárias para reduzir essas desigualdades estruturais, além de promover mecanismos para a promoção da liderança das mulheres e a integração das abordagens de gênero em seus partido
Fonte: ParlAmericas
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